3 de outubro de 2011

Amar sem razão

O vazio preenchido com o chilrear dos pássaros,
o inócuo sem razão,
a razão sem espaço para o que não faço,
para o que não quero, para aquilo que não traço.
O sol enche a manhã, os raios rasgam o céu,algo que a minha alma encheu,
o meu coração não venceu,
o fardo da  existência.
A mente dificulta o que o outro lado oculta;
transcender a solidão, invadir a realidade
compreender esta decisão,
a brisa sem complexidade.
 
E no meio do caminho, tudo se ajeita. Nada é para sempre, e o nunca, ninguém provou que existe 
 

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